terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O gigante não é maior que a mão de Deus



Parecia um campeonato paraense como outro qualquer, mas nas entrelinhas espirituais se formou uma guerra não somente entre dois seres que um dia se amaram, mas entre muitos que nem ao menos chegaram a se conhecer. Todos sabiam quem era ela, quem era ele e o que faziam. Eles não se entendiam mais por um único motivo que nenhum dos dois entendiam, mas estavam se odiando e isso bastava naquele momento.

Foram meses de uma tormenta muito grande para ela. Ela treinava seus atletas com ferocidade tamanha que não dava escolha a eles. Deixara de ser a "mãezona" para ser a madrasta que cobrava a perfeição e excelência na técnica que já ensinara a todos. De certa forma, a cobrança era uma forma de aperfeiçoar a técnica deles e de se defender do medo que estava sentindo do que poderia acontecer aos seus atletas. Ela só esqueceu de uma coisa...

Deus sempre esteve no comando de tudo na vida dela e dos que a acompanhavam e por isso ela não deveria se preocupar nem com as ameaças e nem com os ataques que a estavam atormentando do lado de lá. Nessa guerra, ela pôde entender que verdadeiramente luz e trevas se chocam e não podem conviver no mesmo lugar então no seu caminhar percebeu que a maioria que se dizia amigo foi se perdendo pelo meio do caminho e ela não se sentiu mais sozinha, porque teve uma fiel amiga que mostrou Deus no comando e foi aí que o medo se dissipou e ela enfrentou cara a cara o medo de estar na presença daquele alguém.

O que eu aprendi com essa história é que o gigante, por maior que seja, não é maior que a mão de Deus, porque no fim, tudo isso rendeu um segundo lugar geral para ela e o primeiro lugar geral para ele. Os dois mereceram e isso demonstra que a vontade de Deus é boa, justa e agradável para tudo e para todos.