sexta-feira, 9 de julho de 2010

Porque o esporte que eu pratico é a minha paixão...


Foi com a disciplina do karatê que eu comecei a entender que tudo na vida não passa de um eterno aprendizado e constantes ultrapassagens de limites. Somente a partir do momento que me entreguei verdadeiramente à essência apaixonante e, ao mesmo tempo, alucinante que essa filosofia de vida me oferece, foi que eu entendi que sou diferente dos demais e que posso ser quem eu quiser, só basta eu querer e me esforçar bastante, pois enquanto eu descansar, os meus adversários estarão treinando e se aperfeiçoando, sempre com um passo à minha frente. O segredo é não dormir nunca, é não deixar nada passar, é não desistir, é não retroceder e jamais se acovardar diante de um desafio, seja este grande ou pequeno. Sensei um dia me disse que é no fogo bem mais forte que se forja o aço bom e isso me faz crer que enquanto há vida, haverá a esperança de novas oportunidades para se superar cada vez mais!

sábado, 3 de julho de 2010

Esporte é tão democrático quanto excludente...


Segundo Silveira (2009): "Não há outra ação tão democrática quanto o esporte. Não existe outra atividade humana que consiga unir tantas pessoas de diferentes raças, religiões e ideologias. [...] É através do esporte que muitas pessoas, de diferentes partes do mundo, conhecem diferentes culturas, mantém contato com os demais seguidores desse fenômeno. Considerando apenas a atividade física, a prática envolve competição."
Somente o esporte é capaz de unir democraticamente pessoas das mais diversas raças, culturas e crenças. Um fato que exemplifica claramente a afirmação desta autora foi o caso da união de dois inimigos políticos históricos Coréia do Norte e Coréia do Sul que desfilaram juntas nas cerimônias de abertura tanto das Olimpíadas de Sydney, em 2000, como nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Dividiram espaço, atenção e pregaram ideais de paz e confraternização.
Mas de tudo isso, em minha concepção, fica uma grande dúvida. É possível afirmar que esporte também é exclusão? Pergunto isso porque, como admiradora de todos os esportes e atleta, percebo que há todo um interesse dos maiorais. Esses interesses incluem, principalmente, pregar a dita inclusão social, mas, na verdade, de inclusivo o esporte não tem absolutamente nada e digo isso partindo do princípio de que um ganha e o outro perde. Essa é uma opinião pessoal, que não tem nada haver com estudos científicos comprovados, mas está de acordo com as percepções de anos de práticas esportivas em várias modalidades: natação, vôlei, basquete, futebol e o mais recente, que considero a minha verdadeira paixão, o karatê.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Enquanto o favoritismo explode...

Galvão Bueno fala... grita... opina, mas se esquece de que o Brasil não foi intitulado à toa como o "país dos esportes" e que não é o futebol o único que define esse conceito ao nosso país. Enquanto o favoritismo explode na mídia televisiva através da vibração vocal do Galvão, os atletas brasileiros começam a entender que TUDO É POSSÍVEL NO ESPORTE, seja a modalidade que for.
Perdemos uma possível classificação dessa copa de 2010, mas ficam as esperanças de que em 2014 tudo seja diferente e que a nossa Seleção e o técnico (que espero sinceramente continue o mesmo, mesmo ele dizendo que seriam somente quatro anos que ele ficaria) venham mais humildes e que, mesmo confiantes, tenham a certeza de que esporte é assim mesmo. Às vezes se perde, e outras se ganha... e, com isso, a vida segue em frente. Agora é a hora de levantar a cabeça, sacudir a poeira e, mesmo que a tristeza venha ter força para seguir com fé, muita coragem e grandiosa força de vontade.

Dunga é um cara admirável, que merece muito respeito. Como atleta que já sentiu o doce sabor da vitória e o amargo gosto da derrota, eu consigo entender, neste momento, as lágrimas que vi nos olhos do goleiro Júlio César. Um misto de emoção e tristeza. O sonho do Hexa foi adiado por mais quatro anos, o importante agora é ir em frente, porque a copa de 2010 agora é só mais uma para a nossa história, já faz parte do passado, mesmo sendo um passado de apenas quinze minutos.